sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
....tenho um templo dentro dum templo e la dentro contemplo.
quero demorar mais tempo, porque se souber esperar para ver, vejo mais claro de certeza. por causa do tempo dentro do templo.
ver de dentro o que esta fora...e nao fora e recolher dentro..de fora por vezes é ja tudo tao viciado, tao acostumado...tao conformado na forma de sempre a que nos deixamos sem perceber, habituar...
habito o templo que quero para com tempo contemplar...e so assim posso voar.de olhos fechados sem sair do lugar...
diz o pessoa, pra viajar basta existir. para comtemplar basta existir, e assim me levo na viagem dum voo mais alto e mais lento.
viajo neste blog á precisamente um ano
quero demorar mais tempo, porque se souber esperar para ver, vejo mais claro de certeza. por causa do tempo dentro do templo.
ver de dentro o que esta fora...e nao fora e recolher dentro..de fora por vezes é ja tudo tao viciado, tao acostumado...tao conformado na forma de sempre a que nos deixamos sem perceber, habituar...
habito o templo que quero para com tempo contemplar...e so assim posso voar.de olhos fechados sem sair do lugar...
diz o pessoa, pra viajar basta existir. para comtemplar basta existir, e assim me levo na viagem dum voo mais alto e mais lento.
viajo neste blog á precisamente um ano
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
INTERRUPÇÃO...
domingo, 26 de julho de 2009
14 meses e 4 dias!
A educação dele nesta fase passa por deixá-lo "sentir" o mundo que o rodeia e que lhe suscita curiosidade.
Quer comer com as mãos? Come. Quer comer com colher? Come. Quer mexer na água? Mexe. Quer andar de joelhos no chão ou rebolar num jardim? Pois bem, que assim o seja.
Tudo tem limites, é óbvio. E no que não se pode tocar, não se toca. Porém, tudo o resto, deixo que ele explore, independentemente das nódoas ou rasgões.
Eu mesma, já com (praticamente) 25 anos, se não fosse sentir-me intimidada pela vergonha da minha idade, acho que ainda seria uma exploradora nata.
Por isso, imagino-me com um singelo ano de idade, acabadinha de sair da minha concha e com tanta coisa nova à minha volta, privada de sentir, mexer, tocar...
Todas as suas conquistas diárias têm-se revelado para nós, um presente sem preço.
Apesar de tudo o que já foi pela sanita abaixo ou então enviado pela varanda da avó Mimi.
Enfim, nem vale a pena pensar muito em tudo o que já foi destruído e reconstruído.
O meu filho é lindo,perfeito e saudável,o resto pois bem....
Já sabe imitar a maioria dos animais da quinta(gato,cão,galinha,vaca,porco,rato,galo,...).
Continua a comer muito bem(tão bem que não consigo dividir a minha dose com ele.
É uma criança verdadeiramente mimocas, como eu sempre desejei que um filho meu fosse.
Vejo nele a minha alma, o meu anjo, a minha sombra e uma companhia para a vida.
Estás cada vez maior e maior e maior....
Quer comer com as mãos? Come. Quer comer com colher? Come. Quer mexer na água? Mexe. Quer andar de joelhos no chão ou rebolar num jardim? Pois bem, que assim o seja.
Tudo tem limites, é óbvio. E no que não se pode tocar, não se toca. Porém, tudo o resto, deixo que ele explore, independentemente das nódoas ou rasgões.
Eu mesma, já com (praticamente) 25 anos, se não fosse sentir-me intimidada pela vergonha da minha idade, acho que ainda seria uma exploradora nata.
Por isso, imagino-me com um singelo ano de idade, acabadinha de sair da minha concha e com tanta coisa nova à minha volta, privada de sentir, mexer, tocar...
Todas as suas conquistas diárias têm-se revelado para nós, um presente sem preço.
Apesar de tudo o que já foi pela sanita abaixo ou então enviado pela varanda da avó Mimi.
Enfim, nem vale a pena pensar muito em tudo o que já foi destruído e reconstruído.
O meu filho é lindo,perfeito e saudável,o resto pois bem....
Já sabe imitar a maioria dos animais da quinta(gato,cão,galinha,vaca,porco,rato,galo,...).
Continua a comer muito bem(tão bem que não consigo dividir a minha dose com ele.
É uma criança verdadeiramente mimocas, como eu sempre desejei que um filho meu fosse.
Vejo nele a minha alma, o meu anjo, a minha sombra e uma companhia para a vida.
Estás cada vez maior e maior e maior....
sábado, 25 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
A maldade dos outros...
Quando eu era pequenina, acreditava que nunca ia conhecer pessoas más.
Tive a sorte, enquanto criança e adolescente, não conhecei ninguém que encaixasse nesse perfil.
Talvez porque as crianças são inocentes e ingénuas. E talvez porque não julgam a atitude dos outros.
Mas, a verdade, é que à medida que fui crescendo fui sendo confrontada com essa realidade.
Existem pessoas más e, sem avisar, elas cruzam-se no nosso caminho.
Não estou a falar de bruxas. A essas até lhes acho piada.
Estou a falar de pessoas que não suportam a felicidade dos outros.
Que de tão podres que são, se tornam pessoas más. Umas de forma consciente, outras de forma inconsciente. Umas sem retorno e outras que se puserem a mão na consciência talvez ainda possam ser desculpadas pelos seus actos menos correctos(ou talvez não).
As pessoas fazem tudo para destruir o que quer que seja dos outros,por vezes nem de bem se trata(não importa).
A vida ensinou-me que por vezes a melhor solução é ser indiferente.
É não entrar em conflito directo. É ser forte! Não dar espaço na nossa vida a essas pessoas.
Ignorar!
A vida ensinou-me que a minha felicidade está nas minhas mãos e por isso, não devia alimentar esses conflitos.
Confesso que, por vezes, não é fácil, mas tenho-me mantido fiel aos meus principios.
Pessoas assim não me tiram o sono e muito menos me roubam a felicidade.
Pessoas assim fazem-me sentir pena... Pena por não saberem ser felizes.
Pena por não saberem que ao roubarem a felicidade dos outros não vão nunca aumentar a delas.
E logo eu que não gosto de sentir pena...
Tive a sorte, enquanto criança e adolescente, não conhecei ninguém que encaixasse nesse perfil.
Talvez porque as crianças são inocentes e ingénuas. E talvez porque não julgam a atitude dos outros.
Mas, a verdade, é que à medida que fui crescendo fui sendo confrontada com essa realidade.
Existem pessoas más e, sem avisar, elas cruzam-se no nosso caminho.
Não estou a falar de bruxas. A essas até lhes acho piada.
Estou a falar de pessoas que não suportam a felicidade dos outros.
Que de tão podres que são, se tornam pessoas más. Umas de forma consciente, outras de forma inconsciente. Umas sem retorno e outras que se puserem a mão na consciência talvez ainda possam ser desculpadas pelos seus actos menos correctos(ou talvez não).
As pessoas fazem tudo para destruir o que quer que seja dos outros,por vezes nem de bem se trata(não importa).
A vida ensinou-me que por vezes a melhor solução é ser indiferente.
É não entrar em conflito directo. É ser forte! Não dar espaço na nossa vida a essas pessoas.
Ignorar!
A vida ensinou-me que a minha felicidade está nas minhas mãos e por isso, não devia alimentar esses conflitos.
Confesso que, por vezes, não é fácil, mas tenho-me mantido fiel aos meus principios.
Pessoas assim não me tiram o sono e muito menos me roubam a felicidade.
Pessoas assim fazem-me sentir pena... Pena por não saberem ser felizes.
Pena por não saberem que ao roubarem a felicidade dos outros não vão nunca aumentar a delas.
E logo eu que não gosto de sentir pena...
quarta-feira, 22 de julho de 2009
A Ditadura da Felicidade
Sobre a felicidade, por Miguel Esteves Cardoso
“...Feliz é uma coisa que se é ou não é. Não se pode "estar" feliz. Pode-se estar bem disposto, pode estar-se alegre, pode estar-se satisfeito, mas feliz é a coisa que simplesmente não faz sentido estar. Ou se é ou não se é.
...Feliz é também uma coisa que ninguém se torna, que ninguém fica e que ninguém compra. Ou se é ou não se é. É como ser louro (apesar de eu achar que ser feliz é mais parecido com ser moreno). As pessoas felizes são aquelas que têm vergonha de falar nisso. Em Portugal, dizer "eu sou feliz" é como dizer "eu sou rico". É escandaloso.
...Para se ser feliz é preciso ser-se um pouco cegueta. Entre as coisas que as pessoas miseráveis, normais, estão sempre a chamar às pessoas felizes, há: ingénua, lírica, naïf, boazinha. Aquela de que gosto mais é "Vives noutro mundo!". Haverá coisa melhor que viver noutro mundo, para quem conheça minimamente este?
...Em Portugal, a felicidade é reprimida. A felicidade, em Portugal, é considerada uma espécie de loucura. Porquê? Porque os portugueses, quando vêem uma pessoa feliz, julgam que ela está a gozar com eles.
...Ninguém tem pena das pessoas felizes. Os portugueses adoram ter angústias, inseguranças, dúvidas existenciais, porque é isso que funciona na nossa sociedade. As pessoas com problemas são mais interessantes. Nós, os tontos, não temos interesse nenhum porque somos felizes.
...E, no entanto, as pessoas felizes também sofrem muito. Sofrem, sobretudo, de culpa.
...As pessoas felizes precisam de se afirmar, de deixar de fingir que também estão permanentemente na fossa. Devia haver emblemas grandes a dizer "EU SOU FELIZ E ESTOU-ME NAS TINTAS" ou "EU SOU FELIZ E NÃO TENHO CULPA".
...As pessoas felizes também choram, também sofrem, também se angustiam. Só que menos. Aliás, muito menos...”
Sobre a felicidade, por Miguel Esteves Cardoso
“...Feliz é uma coisa que se é ou não é. Não se pode "estar" feliz. Pode-se estar bem disposto, pode estar-se alegre, pode estar-se satisfeito, mas feliz é a coisa que simplesmente não faz sentido estar. Ou se é ou não se é.
...Feliz é também uma coisa que ninguém se torna, que ninguém fica e que ninguém compra. Ou se é ou não se é. É como ser louro (apesar de eu achar que ser feliz é mais parecido com ser moreno). As pessoas felizes são aquelas que têm vergonha de falar nisso. Em Portugal, dizer "eu sou feliz" é como dizer "eu sou rico". É escandaloso.
...Para se ser feliz é preciso ser-se um pouco cegueta. Entre as coisas que as pessoas miseráveis, normais, estão sempre a chamar às pessoas felizes, há: ingénua, lírica, naïf, boazinha. Aquela de que gosto mais é "Vives noutro mundo!". Haverá coisa melhor que viver noutro mundo, para quem conheça minimamente este?
...Em Portugal, a felicidade é reprimida. A felicidade, em Portugal, é considerada uma espécie de loucura. Porquê? Porque os portugueses, quando vêem uma pessoa feliz, julgam que ela está a gozar com eles.
...Ninguém tem pena das pessoas felizes. Os portugueses adoram ter angústias, inseguranças, dúvidas existenciais, porque é isso que funciona na nossa sociedade. As pessoas com problemas são mais interessantes. Nós, os tontos, não temos interesse nenhum porque somos felizes.
...E, no entanto, as pessoas felizes também sofrem muito. Sofrem, sobretudo, de culpa.
...As pessoas felizes precisam de se afirmar, de deixar de fingir que também estão permanentemente na fossa. Devia haver emblemas grandes a dizer "EU SOU FELIZ E ESTOU-ME NAS TINTAS" ou "EU SOU FELIZ E NÃO TENHO CULPA".
...As pessoas felizes também choram, também sofrem, também se angustiam. Só que menos. Aliás, muito menos...”
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