Quando eu era pequenina, acreditava que nunca ia conhecer pessoas más.
Tive a sorte, enquanto criança e adolescente, não conhecei ninguém que encaixasse nesse perfil.
Talvez porque as crianças são inocentes e ingénuas. E talvez porque não julgam a atitude dos outros.
Mas, a verdade, é que à medida que fui crescendo fui sendo confrontada com essa realidade.
Existem pessoas más e, sem avisar, elas cruzam-se no nosso caminho.
Não estou a falar de bruxas. A essas até lhes acho piada.
Estou a falar de pessoas que não suportam a felicidade dos outros.
Que de tão podres que são, se tornam pessoas más. Umas de forma consciente, outras de forma inconsciente. Umas sem retorno e outras que se puserem a mão na consciência talvez ainda possam ser desculpadas pelos seus actos menos correctos(ou talvez não).
As pessoas fazem tudo para destruir o que quer que seja dos outros,por vezes nem de bem se trata(não importa).
A vida ensinou-me que por vezes a melhor solução é ser indiferente.
É não entrar em conflito directo. É ser forte! Não dar espaço na nossa vida a essas pessoas.
Ignorar!
A vida ensinou-me que a minha felicidade está nas minhas mãos e por isso, não devia alimentar esses conflitos.
Confesso que, por vezes, não é fácil, mas tenho-me mantido fiel aos meus principios.
Pessoas assim não me tiram o sono e muito menos me roubam a felicidade.
Pessoas assim fazem-me sentir pena... Pena por não saberem ser felizes.
Pena por não saberem que ao roubarem a felicidade dos outros não vão nunca aumentar a delas.
E logo eu que não gosto de sentir pena...
Um comentário:
O bem ou o mal apenas existe se nós o interpretarmos como tal. Seja o que for mantém-te como és, única. Boa ou má, não interessa. Interessa é seres como és.
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