quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mais um ano!

O tempo passa.

As pessoas desenham os seus caminhos ao longo do tempo, percorrem-nos e não chegam a lado algum. No fim do caminho começa um novo e o ciclo repete-se. Andamos às voltas numa busca constante de uma quimera em que muitas vezes nem sabemos para onde queremos ir.

Sobreviver não basta. Viver nem sempre surge com a naturalidade de ser. Eu posso ser, sobrevivendo. É bem diferente de viver a ser.

De tempos a tempos, surge a oportunidade de reflectir. A oportunidade de olhar para trás. Analisar rotinas, analisar factos puramente históricos que ninguém gostaria de reviver. Da-mos graças pelo que temos, somos felizes. e ainda assim... não chega.

Queremos sempre mais, traçamos sempre novos caminhos e na azáfama de fazer, guardamos na caixinha do "para mais tarde abrir" segredos e nuances que nos identificam e nos tornam únicos.

Prescindimos do ser pelos nossos deuses: dinheiro, luxo, fama, preconceito e consciência retorcida que fomos construindo nos nossos caminhos.

E agora? Sobrevivemos, esperando um dia sermos aquele/a menino/a de um par de anos a brincar no chão da cozinha, alheio-os ao lobo mau... Até chegar a hora de ir dormir e acordar para o mundo real.


Ainda não vos tinha desejado um feliz ano novo, pois não!

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